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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

CAMINHANDO NO PARQUE


CAMINHANDO NO PARQUE

CAMINHANDO NO PARQUE.
Nove graus e já avançava alguns metros de minha casa em passos largos e firmes, dentro de um bem esquisito casaco de lã pura e com as mãos dentro das mangas e uma vontade de voltar para baixo das cobertas que acabara de deixar ainda quentes na cama, mas aumentei os passos. Inacreditável o que podemos fazer quando tomamos a decisão de fazer. Como sempre, na ida e volta tenho um lenço de papel nas mãos para enxugar as lágrimas ocasionadas pelo ar gelado da manhã. Nada foi empecilho para que eu louvasse meu amado Deus por mais um dia. E chegando lá no Parque pude mais uma vez abraçar meu presente. O vapor das águas mornas do lago subiam aos céus, os gansos emitiam altos grasnados e depois da primeira volta descobri um filhotinho perdido atrás da plantação de bambus, os primeiros raios do sol deixavam as gotículas de orvalho sobre as flores como se de cristal fossem. Uma diversidade de aves ensaiavam voos rasos sobre as águas entoando seus cantos, dois dispersos gansos submergiam e emergiam suas cabeças nas águas como se lavassem seus rostos na manhã. E eu percebi que, atrás de toda essa beleza estava o meu maior presente. Posso tomar minhas decisões de estacionar ou ir em frente, posso caminhar com minhas pernas sadias, posso enxergar as belezas do grande Universo, posso escutar todos os sons e principalmente posso perfeitamente entender que tudo isso é permissão de meu Deus lindo!
Obrigado Senhor!
Nos abençoe neste dia com o Teu amor de Pai!



Regina Vicentini

28/008/2015





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