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quinta-feira, 13 de abril de 2017

SAUDADES...


     Quando a vida vai parando para abastecer no amor, ela tenta estacionar no carinho e acaba esbarrando num balde de lágrimas encostado na parede fria e embolorada. Sem mais, nem porquê, você transita em meio a tempestade a procura do nada, pois o mundo já levou boa parte daquilo que para você era puro e belo. Fomos banidos ao nosso mundinho medíocre onde a tecnologia nos estacionou. As portas estão fechadas, não se ouve mais conversas alegres, risadas de felicidade e histórias do dia-a-dia, o celular tomou posse. Se a maturidade que nos leva aos anos prateados pudesse intervir, não sentiríamos tanta saudade do que antes era chamada de família feliz. Que pena...
os valores foram trocados! Não existirão mais o cunversê nas varandas, nem os almoços domingueiros. O que haveremos de ouvir por aí é um surdo e frio toque de um celular!

Regina Vicentini

13/05/2017